Falar em disfunções sexuais é falar, também, do que é suposto ser uma função ou uma resposta sexual.
E aí entramos no domínios das várias dimensões que podemos associar ao que supostamente se relaciona com a sexualidade. Falamos de componentes como o desejo, a excitação, o orgasmo. Mas, também, a motivação e o envolvimento. Alguns são os modelos que tentam compreender a resposta sexual. Uns de uma forma mais linear e por "fases". Outros de uma forma mais circular e mais "fluida". Todos são importantes para percebermos melhor o que é (ou pode ser) a resposta sexual. Mas isso fica para outros posts. Uma disfunção sexual surge quando há algo que não está a funcionar tão bem na sexualidade como o desejado pela pessoa. O diagnóstico surge quando há algum tipo de validação por um/a clínico (psi ou ginecologista por exemplo). Vou, depois, dedicar vários posts a cada disfunção sexual, mas, por agora queria, apenas elencar cada uma delas tal como são apresentadas pelo DSM-5. Por vezes, ajuda, sabermos o que existe enquanto diagnóstico de modo a perceber se o que sentimos como problema tem reflexo nesses mesmos diagnósticos. Dizer que é muito interessante que há disfunções sexuais, como o vaginismo, por exemplo, que não comprometem, por si só, a resposta sexual mais "clássica" (dos modelos de fases lembram-se?). Num caso de vaginismo não há penetração vaginal, mas pode haver desejo, excitação e orgasmo. Não há é penetração. E, nunca é demais repetir, a penetração não é necessariamente essencial para uma resposta e função sexual satisfatória e saudável. Mas, vamos lá às disfunções sexuais.
Nos próximos post, iremos abordar, então, cada uma destas disfunções. E continuar a falar das funções e das respostas sexuais! |
Sofia B. SousaPsicóloga Clínica Arquivos
May 2023
Este blog tem objetivos educativos e informativos.
E não deve ser considerado como forma de terapia e acompanhamento psicológico. |