Precisar de outras pessoas é normal, expectável e saudável. Quando essa necessidade se torna "demasiado" para a/o próprio e para a/o outro já entramos no domínio da diminuição da saúde e do bem estar.
Há imensas teorizações que nos explicam porque podemos ser "needy". As teorias explicam porque estamos constantemente à procura de aprovação, de validação, de provas e evidências que o/a outro/a está realmente lá para nós e que irá continuar lá para nós não indo a lado nenhum. Muito frequentemente é esta procura, e esta intensidade na procura, que causa mal estar na própria pessoa, na/o outra/a e na relação. Esta necessidade pode ser particularmente disfuncional em relações de intimidade, tanto para o/a próprio/a como para o/a outro/a. Uma espécie de obsessão com a relação que resulta em comportamento compulsivo de procura de atenção... O que fazer então? Há alguns modos de tentar ser menos "needy" nas relações:
O "ser needy" surge como medida de proteção. Se pedir e exigir muito, se estiver suficientemente vigilante, vou fazer com que a relação "corra bem" e com que a pessoa que está ao meu lado me ame e, tão importante como isso, me mostra o quanto me ama. Ao "ser needy" estou a tentar procurar pistas que "tudo está bem". O grande problema é que ao "ser needy" estou também a contribuir para que a relação não funcione e para que efetivamente não esteja "tudo bem". Uma das grandes resistências das pessoas que são "needy" em relação é a crença que se não fizerem desse modo, se não exigirem, se não procurarem atenção, se não estiverem vigilantes, não têm a certeza que outra pessoa responda às necessidades delas. A dificuldade é que ao serem "neddy" também não vão ter a certeza disso. E, portanto, há que procurar novas soluções. Ler pode ajudar! Amig@s podem ajudar! A terapia pode ajudar! Comments are closed.
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Sofia B. SousaPsicóloga Clínica Arquivos
May 2023
Este blog tem objetivos educativos e informativos.
E não deve ser considerado como forma de terapia e acompanhamento psicológico. |